Na semana passada, o Banco Nacional de Investimento e outras duas empresas, designadamente, Tlula Tlula Clínica, do ramo da saúde, e a Lin Limpezas, que presta serviços de limpeza e higiene, foram igualmente concedidas o direito de uso do selo. O BNI tornou-se numa das mais relevantes instituições financeiras que passa a ter o direito do uso do selo e, por conseguinte, usufruir dos benefícios intrínsecos.
Referindo-se ao simbolismo da ostentação do selo Made in Mozambique, o PCE do BNI, Tomás Matola, disse que o mesmo reconhece a qualidade e excelência dos produtos e serviços fornecidos pelas empresas, representando um factor de competitividade e sustentabilidade.
“A atribuição do selo demonstra que, do ponto de vista de qualidade a nível nacional, nós já reunimos todos requisitos, até ao ponto de sermos reconhecidos pelo Governo como quem presta serviços de qualidade, e que isso é também reconhecido pelos próprios consumidores”, destacou, falando ao “O.EONÓMICO” a margem da cerimónia de entrega do selo às três empresas, organizada esta quinta-feira, 19/05, pelo Serviço de Actividades Económicas da Cidade Maputo.
Particularmente, para o BNI, tratando-se de uma instituição pública de crédito para o desenvolvimento, a ostentação do selo significará um “engrandecimento” da imagem do Banco, com implicações importantes, por exemplo na mobilização de recursos nos mercados interno e internacionais.
“Para quem é de fora, é importante perceber que este banco tem prestado serviços de qualidade no seu País, merecendo reconhecimento do seu Governo através do Selo. Naturalmente que isso nos coloca numa posição melhor na negociação de financiamentos e das próprias condições de financiamento, mesmo do ponto de vista da análise de risco de crédito que os financiadores vão fazer, isso ajuda bastante”, enfatizou.
Trata-se, fundamentalmente, de um “marco importante” para o Banco, avançou, para depois explicar que, além dos benefícios e vantagens associadas, a atribuição também exigirá uma melhoria contínua nos serviços prestados pelo Banco: “Isso coloca-nos um desafio para melhorarmos ainda mais a qualidade dos nossos serviços, naturalmente, buscando mais e melhores soluções financeiras para as nossas empresas, muito particularmente para as PME”, frisou.
O direito de uso do selo, definido como marca do País, foi atribuído as empresas em modalidade de concessão ordinária, por um período de 5 anos, representando um avanço na implementação da iniciativa concebida pelo Governo há sensivelmente uma década como um mecanismo para assinalar produtos e serviços nacionais e, assim, promover o consumo e produção nacional.
O selo é atribuído pelo Ministério da Indústria e Comércio – MIC, em conformidade com o regulamento correspondente, o Decreto n.º 10/2012, de 11 de Maio, um instrumento considerado crucial na promoção da competitividade das empresas no contexto da criação do mercado único e a integração regional.
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Fonte: O ECONOMICO